A partir desta segunda-feira, os passageiros do Metrô de São Paulo ganharam uma nova opção de pagamento. Nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, é permitido o uso de cartões de crédito e débito com tecnologia de aproximação diretamente nas catracas. Essa mudança visa proporcionar mais agilidade, eliminando filas para a compra de bilhetes nas bilheteiras e máquinas de autoatendimento.
Esta iniciativa faz parte de um projeto piloto com duração prevista de seis meses. Dependendo da aceitação dos usuários, há possibilidades de prorrogação. Algumas estações de alto fluxo, como Portuguesa-Tietê, Jabaquara e Palmeiras-Barra Funda, foram especialmente adaptadas para acomodar mais catracas equipadas para esse novo método de pagamento.
Limitações do sistema
Embora a novidade traga facilidade, existem algumas restrições. O pagamento deve ser realizado apenas com cartões físicos; a utilização de carteiras digitais através de celulares ou smartwatches ainda não está disponível. Dessa forma, passageiros que não portarem seus cartões não poderão acessar o metrô.
Além disso, o sistema não oferece a integração tarifária. Se um passageiro precisar fazer uma conexão entre ônibus e metrô, deverá continuar a utilizar o Bilhete Único ou o cartão TOP. Com o cartão bancário, o valor integral da passagem é cobrado, sem descontos aplicáveis para quem usa mais de um meio de transporte.
Regras de uso e previsões futuras
No início dessa fase, é permitido que o mesmo cartão seja utilizado duas vezes seguidas, com um intervalo de até um minuto entre as transações. Futuramente, esse intervalo pode aumentar para 30 minutos. Não será necessário digitar senha; a aproximação do cartão ao leitor é suficiente.
A previsão é que a tecnologia se expanda ainda em dezembro para a Linha 2-Verde e Linha 5-Lilás. Algumas estações da Linha 4-Amarela, que é operada por uma empresa privada, já estão adotando essa funcionalidade.
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