Caminhoneiros de várias regiões do Brasil estão organizando uma paralisação geral programada para a próxima quinta-feira, 4 de dezembro. A categoria planeja atos em rodovias de diversos estados. Segundo os representantes, o movimento não é político, mas sim uma mobilização voltada para reivindicações trabalhistas e melhores condições para os profissionais do transporte rodoviário de cargas.

Estão previstos protestos com a participação de motoristas autônomos e celetistas, além de lideranças regionais que têm se articulado nas últimas semanas através de grupos de mensagens. As principais pautas incluem a revisão da tabela de frete, o alto custo do diesel, as condições de trabalho nas estradas e questões de segurança e infraestrutura logística.
Movimento reafirma caráter não político
Representantes dos caminhoneiros esclareceram que a paralisação do dia 4 não está relacionada ao movimento que surgiu após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Semanas atrás, houve propostas de greve como forma de protesto, mas elas não conseguiram apoio a nível nacional.
A categoria reforça que a mobilização é focada no cotidiano dos trabalhadores. Um dos porta-vozes destacou que “não é bandeira de político nenhum. É por nós, pela nossa sobrevivência, pelo direito de trabalhar com dignidade”, em vídeos divulgados nas redes sociais.
Reivindicações e impactos
As principais demandas dos motoristas são:
- Preço do diesel, um dos fatores mais significativos para o lucro dos transportadores;
- Revisão da tabela de frete, que muitos consideram defasada;
- Condições de segurança nas estradas, principalmente devido ao aumento de roubos;
- Péssima infraestrutura viária, que eleva custos e riscos;
- Maior diálogo com o governo federal para desenvolver políticas voltadas ao setor.
Ainda não há uma estimativa oficial sobre o impacto da paralisação no abastecimento. No entanto, entidades do setor observam a situação com cautela, já que greves anteriores de caminhoneiros afetaram rapidamente a distribuição de produtos, combustíveis e alimentos.
Expectativa para o dia 4/12
Grupos regionais nas redes sociais relatam uma adesão crescente, mas será apenas na quinta-feira que se poderá medir o nível real de mobilização. O Ministério dos Transportes e as forças de segurança estão monitorando os pontos mais críticos.
Os representantes afirmam que o objetivo não é prejudicar a população, mas sim chamar a atenção para problemas que, segundo eles, vêm sendo ignorados há anos.
E você, o que acha dessa mobilização? Deixe sua opinião nos comentários!

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