O seminário promovido pelo Ministério Público da Bahia, intitulado “Violência não marca ponto no esporte: causas, consequências e soluções”, discutiu o possível retorno das torcidas visitantes aos Clássicos Ba-Vis, nesta sexta-feira (5), no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A promotora Thelma Leal, do MP-BA, fez um balanço da violência nos estádios em 2025 e classificou o ano como “razoável”, apesar de episódios isolados. Ela destacou o sucesso do seminário em aproximar as torcidas para o diálogo com o MP e desmistificar a ideia de que violência é sinônimo da torcida organizada.
1. O seminário abriu espaço para diálogo entre torcidas organizadas e o Ministério Público, com o objetivo de desmistificar a ideia de violência associada à torcida.
2. O balanço de violência em 2025 foi considerado razoável, com episódios isolados, sem justificar suspensão das torcidas.
3. O retorno das torcidas depende de avaliação do COMPOR, envolvendo muitos órgãos municipais e estaduais, sem previsão para 2026.
Quanto ao balanço da violência, Leal foi cautelosa: não foi dos piores anos. Houve episódios isolados, mas nada grave o bastante para justificar suspender as torcidas. O objetivo é avançar e facilitar o retorno.
Questionada sobre o andamento das conversas para o retorno das duas torcidas aos clássicos, Leal explicou que o processo está com o COMPOR (Centro de Autocomposição e Construção de Consensos) do Ministério Público.
“O COMPOR faz a conciliação entre muitos órgãos, municipais e estaduais, para atender aos requisitos para o retorno. O ritmo é acelerado e, com fé, esperamos um resultado bem positivo em breve”, disse a promotora.
Ainda assim, Leal não quis antecipar o retorno e descartou impor prazos, dizendo que a decisão ainda está em avaliação.
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