Fechado por mais de duas décadas, o Museu do Recôncavo Wanderley Pinho reabre as portas na próxima segunda-feira, dia 8, no distrito de Caboto, na Baía de Todos-os-Santos, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador. A requalificação estrutural e a recuperação do acervo devolvem à cidade uma referência sobre o Ciclo do Açúcar e a história do Recôncavo.
1. Reabertura e localização: o museu volta a funcionar em Caboto, após mais de 20 anos fechado, mantendo o foco na memória econômica e cultural da região.
2. Investimento e fontes: o governo da Bahia investiu quase R$ 42 milhões, via a Setur, no âmbito do Prodetur, com financiamento do BID.
3. Intervenções e novidades: o conjunto arquitetônico colonial foi requalificado, incluindo o casarão, a capela, o engenho de açúcar e um novo atracadouro com acesso marítimo direto ao museu, abrindo espaço para receptivo náutico, restaurante, lojas, áreas para eventos e exposições.
4. Acervo: administrado pelo Ipac, reúne mais de 200 peças e achados arqueológicos ligados ao Ciclo do Açúcar, destacando a importância econômica e cultural do Recôncavo na história do Brasil.
5. História do espaço: instalado no antigo Engenho Freguesia, o museu integra um conjunto arquitetônico do século 18. O casarão já foi residência do capitão-mor Cristóvão da Rocha Pita. Tombado pelo Iphan em 1944 como Conjunto Rural, o edifício de quatro andares abriga o museu desde a inauguração, em fevereiro de 1971. Com o declínio da produção açucareira, o engenho mudou de mãos até ser adquirido pelo governo da Bahia, em 1968; após restauração concluída em 1971, tornou-se o Museu do Recôncavo Wanderley Pinho, hoje reconhecido como patrimônio histórico nacional.
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