O Ministério da Saúde encerrou, nesta segunda-feira (8), a Sala de Situação que monitorava o surto de intoxicação por metanol no Brasil. Essa decisão foi tomada após dez dias sem a confirmação de novos casos. A orientação para encerrar a sala foi oficializada pela Portaria nº 9.169, publicada no Diário Oficial da União.
O último caso registrado foi de um paciente que apresentou sintomas em 23 de novembro, com diagnóstico oficial no dia 26. O ministro Alexandre Padilha garantiu que o monitoramento continuará, afirmando: “Encerrar a Sala de Situação não é interromper o monitoramento. O cuidado permanece e a vigilância segue sem qualquer interrupção”. O acompanhamento voltará ao fluxo regular do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Desde o início do surto, entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, foram recebidas 890 notificações. Destas, 73 casos foram confirmados e 22 resultaram em morte. São Paulo foi o estado mais afetado, com 50 casos e 10 mortes confirmadas. Outras regiões também tiveram registros:
- Pernambuco: 8 casos e 5 óbitos;
- Mato Grosso: 6 casos e 3 óbitos;
- Paraná: 6 casos e 3 óbitos;
- Bahia: 2 casos e 1 óbito;
- Rio Grande do Sul: 1 caso confirmado.
Nove mortes ainda estão sob investigação nos estados de São Paulo, Pernambuco e Alagoas. A Sala de Situação, criada em outubro, teve a missão de coordenar ações entre órgãos como Anvisa, Polícia Federal e os Ministérios da Justiça e da Agricultura, para combater a venda de bebidas alcoólicas adulteradas, causadoras da intoxicação. O metanol é um álcool altamente tóxico que pode causar sérios danos à saúde.
Com as ações realizadas, o governo assegurou que todos os estados possuem estoques adequados de antídotos e capacidade para diagnósticos rápidos, para uma resposta efetiva em caso de novos surtos.
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