Nesta quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) deflagrou uma operação contra três policiais civis do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Eles são investigados por corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, com dois deles já presos preventivamente.
Um advogado também está envolvido, suspeito de participar de um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e na sede do Denarc, localizada no Bom Retiro, em São Paulo. A Justiça determinou o bloqueio de bens totalizando R$ 1 milhão, quantia que a investigação relaciona a propinas pagas pelo advogado aos policiais.
A investigação teve início após a prisão, no ano anterior, de um homem transportando 345 kg de drogas em um caminhão frigorífico. Com a quebra do sigilo de dados, foi encontrado um vídeo que mostra discussões sobre pagamentos para interromper investigações relacionadas a um traficante chamado “Costurado”, que é parte da logística financeira do PCC. Embora um laboratório de refino ligado a ele tenha sido identificado em Jarinu, a investigação sobre o caso foi interrompida.
Um vídeo gravado no dia 23 de maio de 2024 contém uma videochamada entre três dos investigados, onde se menciona o quarto alvo da operação. Após esse contato, foram registradas compras de imóveis pelos policiais, que apresentam um patrimônio incompatível com seus salários. O advogado já havia sido condenado anteriormente por extorsão e associação criminosa.
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