O assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, ocorrido há dez anos durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, continua sem solução. Beatriz, de apenas sete anos, desapareceu e foi encontrada com marcas de violência, incluindo uma faca cravada no abdômen.
O suspeito, Marcelo da Silva, foi identificado em janeiro de 2022 após perícia de DNA. Ele já estava preso por outros crimes e inicialmente confessou o ato, mas depois alegou ter sido coagido. Embora tenha sido marcada a audiência em dezembro de 2022, o caso não avançou para o julgamento. Em dezembro de 2023, uma juíza decidiu que Marcelo deveria ser levado a tribunal, mas isso ainda não aconteceu, e o processo está agora no Superior Tribunal de Justiça.
A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, transformou sua dor em luta. Ela se envolveu na política, foi vereadora entre 2023 e 2024 e atualmente é Secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, enquanto conclui o curso de Direito. “Enfrentar um sistema e criminosos é um desafio que eu não poderia deixar passar”, afirmou.
Marcelo da Silva, atualmente cumprindo pena em Igarassu, tem sua defesa questionando a validade da confissão e a falta de evidências concretas no corpo da vítima, complicando ainda mais o processo judicial.
Esse caso doloroso levanta questões sobre a busca por justiça em situações de crime e a luta incessante de famílias que enfrentam o sistema. O que você pensa sobre a lentidão da justiça nesse caso? Compartilhe suas opiniões nos comentários.

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