As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram, neste sábado, a morte de Raed Saad, identificado como chefe do quartel-general de produção de armas do Hamas e um dos principais arquitetos dos ataques de 7 de outubro. Saad era um dos últimos militantes veteranos de alto escalão na Faixa de Gaza, associado próximo de Marwan Issa, o vice-chefe do braço militar do Hamas, e ocupou várias funções de liderança na cúpula militar da organização.
A operação, realizada na Cidade de Gaza, teve como alvo um veículo que transportava o comandante. Em declaração conjunta, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Israel Katz disseram ter ordenado a ação em resposta a um atentado com dispositivo explosivo contra o Exército, ocorrido mais cedo.
Em seu canal no Telegram, o Hamas classificou o ataque como um “crime” que alvejou um “carro civil” a oeste da cidade de Gaza. O grupo afirmou que a ação confirma que Israel busca deliberadamente minar o acordo de cessar-fogo por meio da escalada de suas violações, citando ataques contra líderes e ativistas, além da manutenção do cerco e do bloqueio à ajuda humanitária.
O movimento palestino responsabilizou o que chamou de governo de ocupação fascista pelas consequências do ataque e pelas violações do acordo, citando ataques contra líderes e ativistas, além da manutenção do cerco e do bloqueio à ajuda humanitária. O Hamas exortou os mediadores e os países garantidores do acordo a assumirem responsabilidades e atuarem rapidamente para conter as ações de Israel.
Este episódio reforça a tensão na Faixa de Gaza, com ações militares de Israel em resposta aos ataques do Hamas e a pressão contínua sobre o cessar-fogo e a assistência humanitária. Deixe sua opinião nos comentários sobre os impactos desse desdobramento na região. Comente abaixo.

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