Um enfermeiro do Hospital Regional do Paranoá registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no sábado, 13/12, após a equipe de saúde receber uma ameaça de atentado.
Segundo o relato, o paciente, que não conseguiu atendimento, avisou que voltaria ao hospital armado para “balear todo mundo”.
Conforme o registro, os profissionais foram notificados por meio de um grupo no WhatsApp. A enfermeira descreveu que, na primeira semana de dezembro, o paciente recebeu classificação vermelha na clínica médica e, sem atendimento, abriu uma denúncia na ouvidoria, sem retorno da Secretaria de Saúde por dias.
Na sexta-feira, 12/12, o homem retornou ao hospital e manteve a classificação vermelha, repetindo a ameaça de voltar armado para se vingar.
O boletim aponta que a ameaça não mira apenas uma pessoa, mas todos os trabalhadores, gerando medo, insegurança e risco à integridade física de quem atua no setor. A equipe de enfermagem e demais profissionais convivem diariamente com agressões e situações de alto estresse, segundo o relato.
Para o servidor, a ação buscou responsabilizar a equipe pela suposta falha da rede pública de Saúde. Ele também pediu proteção para os trabalhadores e atendimento adequado aos usuários em todos os níveis de atendimento, destacando que o Hospital da Região Leste não dispõe de retaguarda suficiente para a crescente demanda do SUS.
A Secretaria de Saúde ainda não respondeu à solicitação, e a investigação permanece em aberto pela PCDF.
Este caso levanta a questão da segurança de profissionais de saúde e da necessidade de maior retaguarda para a rede pública. O que você pensa sobre medidas de proteção no ambiente hospitalar e soluções para melhorar o atendimento? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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