O Comando do Sul dos Estados Unidos informou, em 17/12, a realização de um ataque contra uma embarcação operada por uma organização designada como terrorista, em águas internacionais no Pacífico. Quatro homens, descritos como narcoterroristas, morreram na ação. A operação foi conduzida pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear, sob a direção do secretário de Defesa, Pete Hegseth. Informações de inteligência apontaram que a embarcação seguia por uma rota conhecida de narcotráfico e estava envolvida em tráfico internacional de drogas.
A ação faz parte da chamada Operação Lança do Sul, segundo o governo norte?americano, com objetivo central de combater o narcotráfico internacional. Segundo dados divulgados, a ofensiva já resultou em pelo menos 26 bombardeios contra barcos que circulavam pela região.
O contexto envolve tensões com a Venezuela. O presidente Nicolás Maduro tem sido alvo de ameaças de Trump, que o acusa de liderar o que descreve como o cartel de Los Soles. Esse enquadramento tem permitido, segundo autoridades, ações militares dos EUA fora de seu território sob a justificativa de combate ao terrorismo.
Na prática, a estratégia ampliada pode abrir brechas institucionais para ações fora dos Estados Unidos, com o foco no combate ao tráfico internacional de drogas e à violência associada. Em janeiro de 2025, Trump sinalizou uma escalada, incluindo a possibilidade de impor um bloqueio naval à Venezuela, citando o petróleo e outros ativos como motivos da pressão sobre Caracas.
Como isso impacta a relação entre Washington e Caracas e a segurança regional? Deixe sua opinião nos comentários: qual leitura você faz sobre o uso de operações militares para enfrentar o narcotráfico e as tensões com a Venezuela?

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