Empresa nega ter recebido pedido de resgate antes de execução no Alto do Cabrito; Jerônimo se pronuncia

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Planet Internet negou nesta quarta-feira (17) ter recebido qualquer ligação ou pedido de propina para a instalação de internet no Alto do Cabrito, em Salvador, conforme comunicado divulgado à imprensa.

Circulam nas redes áudios que apontam que o responsável pela equipe teria recebido uma ligação de criminosos e se recusado a pagar uma taxa, mesmo enquanto as vítimas eram torturadas. A empresa afirma que essa versão não procede.

A Planet Internet informou ainda que está colaborando com as investigações e oferecendo apoio às autoridades para esclarecer o caso.

Confira o comunicado:
A Planet Internet encontra-se consternada com o ocorrido e vem prestando todo o apoio necessário às famílias dos funcionários. Destaca, ainda, que em momento algum foi contactada, por quem quer que seja, muito menos recebeu qualquer pedido de resgate ou de pagamento para acesso de suas equipes à localidade.

A Planet Internet acrescenta que segue colaborando com as investigações junto às autoridades competentes.

Além da empresa, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, também se pronunciou sobre a execução dos três trabalhadores, classificando o crime como “brutal e inaceitável” e determinando rigor nas investigações, além de expressar solidariedade aos familiares das vítimas.

“O que aconteceu no Alto do Cabrito é um crime brutal e inaceitável. Trabalhadores perderam a vida enquanto exerciam seu ofício, o que fere a dignidade humana e o direito de viver e trabalhar em paz. Determinei que a investigação seja conduzida com rigor para identificar e responsabilizar os autores, dentro da lei. Aos familiares de Ricardo Antônio da Silva Souza, Jackson Santos Macedo e Patrick Vinícius dos Santos Horta, minha solidariedade. Nosso compromisso é com a verdade e a justiça”, afirmou o governador.

O QUE OCORREU – Três homens foram encontrados mortos na noite de terça-feira (16), na Rua E, no Alto do Cabrito, Salvador. As vítimas apresentavam perfurações por arma de fogo na cabeça, tinham as mãos amarradas e vestiam fardas azuis, características que indicam que seriam trabalhadores. Segundo informações iniciais, os corpos estavam próximos uns dos outros e apresentavam sinais compatíveis com execução.

Deixe sua leitura do caso nos comentários: compartilhe suas impressões sobre as informações e as investigações em curso.

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