A Cúpula do Mercosul ocorre neste sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR), reunindo os principais chefes de Estado do bloco. O encontro é marcado pela frustração com a não assinatura do acordo comercial com a União Europeia, mas ganha relevância política pela presença de Javier Milei (Argentina), Yamandú Orsi (Uruguai) e Santiago Peña (Paraguai), recebidos pelo presidente Lula.
A ocasião também conta com a participação de José Raúl Mulino, presidente do Panamá, o mais novo Estado Associado do Mercosul. A única ausência entre os líderes é Rodrigo Paz, recém-empossado na Bolívia, que permanece no país organizando o governo.
Sobre o acordo com a UE, o tratado permanece sem assinatura. A votação no Conselho Europeu foi adiada após exigência da França e da Itália, pressionadas por agricultores temerosos com a concorrência de produtos sul-americanos. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, indicou que a assinatura pode ocorrer em janeiro, prazo aceito pelo Mercosul.
Diante desse quadro, a Cúpula não concluirá acordos comerciais neste sábado. A estratégia brasileira passa a avançar com frentes negociais com outros parceiros, como Emirados Árabes, Canadá e Índia.
As atividades oficiais começaram na sexta-feira (19) com a recepção dos chanceleres pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e incluíram a inauguração de uma ponte sobre o Rio Paraná, ligando o Brasil ao Paraguai. A obra, orçada em R$ 1,9 bilhão e financiada pela Itaipu Binacional em parceria com o governo federal e o governo do Paraná, tem 760 metros de extensão e o tráfego será liberado gradualmente.
Meta descrição: Cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu discute o impasse com a União Europeia, com a presença de Milei e Panamá como Estado Associado; é anunciada a ponte Brasil-Paraguai, orçada em R$ 1,9 bilhão.
Palavras-chave: Mercosul, UE, Milei, Lula, Panamá, Foz do Iguaçu, Ponte Brasil-Paraguai, Itaipu, acordos comerciais.
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