O Departamento de Justiça dos EUA informou nesta quarta-feira (24/12) que recebeu mais de um milhão de documentos potencialmente ligados ao caso Jeffrey Epstein. Os arquivos, cedidos pela SDNY e pelo FBI, serão analisados e liberados conforme a Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, sob a ordem do presidente Donald Trump. Equipes jurídicas trabalham para revisar o material e preparar as redações exigidas para proteger as vítimas; a conclusão da análise deve levar algumas semanas.
Segundo Ro Khanna, deputado democrata da Califórnia e coautor da lei, os arquivos podem revelar a extensão das atividades criminosas de Epstein, bem como ligações com figuras poderosas, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, o ex-príncipe Andrew e outras personalidades, e como o bilionário escapou da Justiça por décadas.
Sob pressão, o Departamento de Justiça começou a divulgar mais de 30 mil novos documentos ligados às investigações sobre Epstein, incluindo fotos, áudios, registros do FBI e vídeos de vigilância. A liberação ocorre após críticas sobre atrasos, censuras e possíveis retenções de informações. A primeira remessa, publicada em 19/12, já mostrou Epstein ao lado de celebridades, menções ao Brasil e centenas de páginas com trechos ocultados.
A legislação aprovada pelo Congresso obriga a divulgação de registros de investigações não classificados, com exceções para casos específicos que possam atrapalhar andamento de investigações, comprometer a segurança nacional ou expor informações de vítimas.
O tema segue em pauta, com novas divulgações previstas nas próximas semanas. Conte a sua opinião nos comentários: você acredita que a transparência está equilibrada com a proteção de vítimas e investigações?

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