A ginasta brasileira Isabelle Marciniak morreu nesta quarta-feira, 24 de dezembro, após enfrentar um linfoma de Hodgkin. Campeã nacional de ginástica, ela se destacou ainda jovem no esporte, sendo vista como uma promessa com futuro promissor. Isabelle nasceu em Araucária, no Paraná, e acumulou títulos nacionais ao longo da carreira, destacando-se pela disciplina durante compromissos profissionais e treinamentos.
Com muito pesar, a Federação Paranaense de Ginástica recebe a notícia do falecimento da ex-ginasta Isabelle Marciniak. Isabelle fez parte da história do Clube Agir, onde construiu conquistas importantes e brilhou em Campeonatos Paranaenses e Brasileiros. [ … ] Que sua história, sua paixão pelo esporte e sua lembrança sigam vivas como inspiração para todos que acreditam na ginástica como ferramenta de formação humana e transformação.
A notícia de falecimento trouxe à tona o tema do linfoma de Hodgkin, um câncer que se desenvolve no sistema linfático, órgão responsável pela defesa do organismo. O sistema envolve linfonodos, baço, timo e medula óssea, e a doença pode evoluir de forma silenciosa, especialmente em jovens.






A doença surge a partir de alterações nos linfócitos, células de defesa do corpo. Fatores como histórico familiar, infecção pelo vírus Epstein-Barr e questões no sistema imunológico podem aumentar o risco.
A hematologista Maria Amorelli, do Centro Clínico do Órion Complex, explica que o câncer não é contagioso. “O linfoma de Hodgkin acontece por uma alteração no funcionamento dos linfócitos. Ainda não sabemos exatamente por que isso ocorre, especialmente em pessoas jovens”, afirma.
O diagnóstico é feito com a biópsia do linfonodo e exames de imagem para avaliar a extensão da doença. A partir disso, os médicos definem o tratamento mais adequado. O tratamento costuma envolver quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As chances de cura são altas, principalmente quando o diagnóstico é precoce. Muitos pacientes conseguem retomar a rotina após o término do tratamento, com acompanhamento médico.
“O tratamento geralmente envolve quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. As chances de cura são altas, principalmente quando o diagnóstico é precoce”, destaca Maria Amorelli. O especialista ressalta a importância do acompanhamento, já que o linfoma de Hodgkin pode evoluir se não for tratado a tempo.
A morte de Isabelle Marciniak reforça a importância de ficar atento a sinais persistentes e buscar avaliação médica. Embora tenha um bom prognóstico na maioria dos casos, o linfoma de Hodgkin pode evoluir se não for tratado adequadamente.
E você, o que acha sobre a conscientização sobre o linfoma de Hodgkin? Já conhecia os sinais ou tem experiência com a doença? Compartilhe nos comentários a sua opinião, relatos ou perguntas para que possamos esclarecer juntos.

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