Cláudio Mortari morre aos 77 anos; ícone do basquete brasileiro deixa legado
O técnico de basquete Cláudio Mortari morreu nesta quinta-feira, 25 de dezembro, Dia de Natal, aos 77 anos, em São Paulo. A morte foi confirmada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e por familiares. A causa do óbito não foi divulgada; Mortari enfrentava problemas de saúde nos últimos meses.
Considerado um dos maiores treinadores da história do basquete brasileiro, Mortari dedicou mais de quatro décadas à modalidade, marcado pela intensidade, liderança e visão estratégica.
Ao longo da carreira, ele comandou equipes como Palmeiras, Sírio, Bradesco, Corinthians, Flamengo, Pinheiros, Paulistano e São Paulo, além de times como Pirelli, Telesp, Rio Claro, Mogi, Mackenzie, Campos, Ulbra e Barueri.
O maior título da carreira veio em 1979, quando, ao comando do Sírio, venceu o Mundial de Clubes em São Paulo, a primeira grande conquista internacional de um clube brasileiro no basquete.
Mortari também foi cinco vezes campeão brasileiro, oito vezes campeão paulista, campeão carioca, tricampeão sul-americano de clubes campeões, além de vencer a Liga das Américas e a Copa Brasil Sul.
Com a seleção brasileira, ele comandou a equipe nos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980.
O São Paulo Futebol Clube foi o último clube a dirigir, entre 2018 e 2021, período em que conquistou o inédito Campeonato Paulista. Mortari deixa o filho Bruno Mortari, também treinador de basquete; a despedida será reservada aos familiares.
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) lamentou a morte e destacou seu legado. O NBB, liga que organiza o Campeonato Brasileiro, também prestou homenagem, classificando Mortari como um gênio do basquete e formador de gerações.
Se você acompanhou a carreira de Mortari ou tem uma lembrança marcante do basquete brasileiro, compartilhe nos comentários a sua visão sobre o legado deste treinador.



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