Servidor da CGU que agrediu ex-mulher e criança é indiciado pela PCDF

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O auditor da Controladoria-Geral da União (CGU), David Cosac Júnior, de 50 anos, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no dia 8 de dezembro por lesão corporal contra a sua ex-companheira e por maus-tratos contra o filho de 4 anos. O Ministério Público ainda não confirmou se houve prisão, mas as acus ações estão em andamento.

Investigação

A PCDF informou que recebeu uma denúncia anônima de que um morador de Águas Claras havia agredido a mulher e o filho. Um vídeo das agressões foi divulgado pela imprensa, o que levou a atuação policial. Cosac afirmou ter encerrado o relacionamento e alegou que houve desentendimento entre as partes. A vítima prestou depoimento via agente da delegacia, confirmando o término e dizendo não desejar registro, enquanto as autoridades orientaram que a criança fosse apresentada à delegacia para encaminhamento ao IML.

Condenação

Cosac já possui histórico de comportamento agressivo. Em 2019, foi condenado pela Justiça do Distrito Federal após agressões verbais e ameaças ao gerente de um estabelecimento em Águas Claras, relacionado a uma briga no caixa de um supermercado em 2017. A defesa sustenta que não houve reincidência formal recente, mas o caso já consta no prontuário do servidor.

Medidas protetivas

O TJDFT decretou medidas protetivas para a criança de 4 anos. A mãe optou por não requerer proteção para si, mas pediu proteção para o filho. As medidas estabelecem que Cosac não pode se aproximar da vítima, mantendo distância mínima de 300 metros, nem manter qualquer contato com o menor ou frequentar o endereço da criança em Águas Claras.

Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou o caso nesta quinta-feira (25/12) e afirmou ter determinado a expulsão do servidor. Em publicação no X, Lula destacou que a agressão é inadmissível e pediu resposta firme do poder público, determinando ao ministro Vinícius de Carvalho, controlador-geral da União, a abertura de processo interno para responsabilização e desligamento do servidor.

Este caso reacende o debate sobre violência doméstica e a responsabilidade de servidores públicos, com autoridades anunciando medidas rápidas para proteger as vítimas e responsabilizar os envolvidos. O andamento do processo ainda pode trazer novas informações sobre eventuais desdobramentos judiciais e disciplinares.

E você, o que pensa sobre as medidas protetivas e a resposta das autoridades em casos de violência contra mulheres e crianças? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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