Ex?assessor internacional de Bolsonaro integra núcleo 2 da denúncia sobre trama golpista O ex?assessor para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, é citado como integrante do núcleo 2 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma trama golpista que buscava manter o ex?presidente no poder. Martins teve a prisão domiciliar decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, neste sábado (27/12).
Segundo a defesa, a Polícia Federal (PF) realizou busca pessoal contra Martins, que reside em Ponta Grossa, no Paraná, em meio às investigações. A atuação dele é relacionada ao monitoramento de autoridades e ao planejamento de ações dentro da organização criminosa, conforme aponta a denúncia.
Condenações do núcleo 2
- Filipe Martins, ex?assessor de Assuntos Internacionais do ex?presidente Jair Bolsonaro: 21 anos de prisão;
- Silvinei Vasques, ex?diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF): 24 anos e 6 meses de prisão;
- Mário Fernandes, general da reserva do Exército: 26 anos e 6 meses de prisão;
- Marcelo Câmara, coronel do Exército e ex?assistente de Bolsonaro: 21 anos de prisão;
- Márlia de Alencar, ex?diretora de Inteligência do Ministério da Justiça: 8 anos e 6 meses de prisão.
Ainda segundo o relatório, o delegado de carreira da PF e ex?diretor de Operações do Ministério da Justiça, Fernando de Sousa Oliveira, foi absolvido por falta de provas. A decisão aponta falhas na relação de fatos apresentados pela acusação.
O Supremo Tribunal Federal (STF) detalha que o núcleo 2 atuou no plano golpista para monitorar autoridades e dificultar o voto de eleitores nas eleições de 2022, com ações da PRF voltadas principalmente para o Nordeste, visando favorecer o então candidato Jair Bolsonaro.
As decisões destacam a participação de nomes-chave na tentativa de manter Bolsonaro no poder, incluindo monitoramento de autoridades e tentativas de influenciar o resultado eleitoral. A pena varia conforme a função e o grau de envolvimento de cada condenado.
Contexto e próximos passos
As investigações continuam para esclarecer a extensão da organização criminosa e confirmar outras ligações entre os réus. Os relatos apontam para uma coordenação entre diferentes setores, incluindo autoridades públicas, com foco em influenciar o pleito de 2022.
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