O ministro do STF Dias Toffoli afirmou, em despacho neste sábado (27/12), a relevância da participação do Banco Central nos depoimentos e nas acareações entre os investigados no caso que envolve o Banco Master e o BRB, destacando o papel da instituição reguladora na apuração.
Toffoli marcou para terça-feira (30/12) a acareação entre o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos; o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro; e o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
O BC e o diretor apresentaram embargos de declaração pedindo esclarecimentos sobre a participação na acareação. Ambos reconhecem-se como terceiros interessados. O ministro disse que não conhecia os embargos, já que nem o BC nem Ailton são investigados no processo, e o caso permanece em sigilo.
Toffoli afirmou que o objeto da investigação envolve a atuação da autoridade reguladora nacional e que sua participação nos depoimentos e nas acareações é essencial para o esclarecimento dos fatos.
Ele destacou que o foco da apuração da Polícia Federal são as tratativas para cessão de títulos entre instituições financeiras, sob escrutínio da autoridade monetária. É saudável a atuação da autoridade reguladora e sua participação nos depoimentos e acareações.
No despacho, Toffoli determinou a realização dos atos já determinados, sob condução da autoridade policial competente e com organização do juiz auxiliar do gabinete dele.
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