Meta descrição: Estudo finlandês com 23.725 jovens concluintes aponta crescimento da fé cristã entre adolescentes, com meninos mais inclinados a acreditar em Deus e na ressurreição; impacto no bem-estar e na participação na igreja local é observado.
Na Finlândia, a fé entre jovens que se preparam para a confirmação em 2025 está em ascensão. O levantamento aponta que 67% dos rapazes acreditam na existência de Deus, frente a 56% das meninas.
Esse salto é ainda mais expressivo quando comparado a 2019, ano em que apenas 36% dos rapazes e 35% das raparigas diziam acreditar em Deus. A pesquisa foca na fé cristã, sem abranger a religiosidade de forma geral.
Quanto à crença na ressurreição de Jesus, os números são próximos: 64% dos rapazes e 52% das raparigas afirmam acreditar que Jesus ressuscitou dos mortos.
“Estamos à beira de algo interessante, e ainda não entendemos completamente o que é. Mas a mudança é tão drástica que já é visível no universo dos jovens”, afirma Jouko Porkka, doutor em Teologia que examinou os dados.
Porkka, que se aposentou de seu cargo universitário e atua como pesquisador independente, tem estudado as turmas de confirmação há mais de duas décadas. A fé entre os rapazes vem crescendo desde a pandemia, com o efeito surgindo já em 2021, e começando mais tarde entre as meninas.
Ao comparar com 2008, observa-se que a crença na ressurreição de Jesus estava próximo dos atuais níveis e, entre os rapazes, até ligeiramente maior. No início da década de 2010 ocorreu um recuo expressivo, em meio a uma tendência marcada de secularização.
Os dados da pesquisa são considerados confiáveis, já que entre 12.000 e 23.000 pessoas participam anualmente desde 2019, representando entre 25% e 43% do total. Este ano, a amostra contou com 23.725 jovens respondentes.
Aproximadamente 75% dos jovens finlandeses frequentam aulas de confirmação. Os participantes percebem que essas atividades influenciam positivamente o bem?estar, indo além do espírito de comunidade para impactar o cotidiano.
“Pertencer a uma cidade onde as pessoas rezam juntas reduz a solidão e aumenta o bem?estar”, afirma Porkka. Contudo, a grande pergunta é se os jovens permanecerão engajados na paróquia após a confirmação.
Para responder a isso, os pesquisadores destacam a necessidade de repensar as atividades paroquiais. “Novas formas de culto que reúnam pessoas de diferentes idades ajudam; as paróquias deveriam acolher jovens entusiasmados e oferecer modelos de um cristianismo maduro”, sugere o pesquisador.
A pesquisa aponta várias explicações possíveis para o interesse atual dos jovens. Entre elas, a ideia de que o cristianismo funciona como uma nova contracultura; a reversão ocasional da secularização; a relação entre valores conservadores e religiosidade entre rapazes e raparigas; a puberdade mais precoce entre meninas; e o papel da pandemia de covid e da guerra na Ucrânia, que aumentaram a sensação de incerteza e, com ela, a religiosidade.
Outras hipóteses envolvem o impacto das redes sociais, a exposição de jovens a modelos religiosos na mídia e a importância de ambientes urbanos com maior diversidade religiosa. Segundo os especialistas, os confirmandos mais religiosos tendem a estar nas áreas centrais das cidades, onde a presença de imigrantes é maior.
Essa leitura abre espaço para que as igrejas repensem suas estratégias: criar atividades que conectem diferentes faixas etárias e fortaleçam a pertença à igreja local, em vez de manter formatos separados por idade.
Palavras-chave: fé cristã, jovens finlandeses, confirmação, crença em Deus, ressurreição de Jesus, participação na igreja, bem?estar, Porkka, pandemia, secularização, cidades centrais.
Meta descrição sugerida para WordPress: Estudo finlandês revela crescimento da fé entre jovens que se preparam para a confirmação, com rapazes geralmente mais conectados à crença em Deus e na ressurreição. O bem?estar, a participação na igreja local e o papel das cidades centrais ganham destaque.
E você, leitor: como vê o papel da igreja na vida dos jovens da sua cidade? Compartilhe seus pensamentos nos comentários e conte como a comunidade religiosa da sua região influencia o dia a dia dos mais jovens.

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