O advogado Clwebver Lopes afirmou ao STF que não houve contradições relevantes entre os depoimentos de Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), e de Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master. Segundo a defesa, as diferenças decorrem de leituras distintas sobre os mesmos fatos, o que motivou uma acareação rápida para esclarecer os pontos da investigação.
Costa afirmou ter respondido a todos os questionamentos durante a oitiva e reforçou que suas decisões à frente do BRB ocorreram dentro de critérios técnicos, de forma colegiada e com registros formais.
Além dos dois executivos, a Polícia Federal também ouviu o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos, que foi dispensado da acareação por ter contribuído de forma suficiente para o andamento das apurações.
A investigação apura irregularidades na tentativa de venda do Banco Master ao BRB, operação barrada pelo Banco Central em setembro. Entre as hipóteses está a possível emissão de títulos de crédito falsos. Em novembro, Vorcaro chegou a ser preso, e o BC decretou a liquidação da instituição.
A acareação no STF foi determinada pelo ministro Dias Toffoli, relator do caso.
Como leitura dos fatos, o caso envolve decisões de governança, operação de venda e a atuação de autoridades regulatórias, com desdobramentos ainda em andamento. Comente o que você pensa sobre esse desdobramento e o papel do STF nas apurações.

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