Bahia registra menor taxa de fome grave em três anos após ações do programa Bahia Sem Fome

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Políticas públicas da Bahia no enfrentamento à insegurança alimentar resultaram na menor taxa de fome grave dos últimos três anos. O dado foi apresentado no balanço de 2025 do programa Bahia Sem Fome, que aponta uma queda de 11,6% nos casos de insegurança alimentar grave em relação ao ano anterior.

Ainda em 2025, foram investidos aproximadamente R$ 1,8 bilhão em ações voltadas à distribuição de alimentos, implantação de cozinhas solidárias, alimentação escolar e apoio a iniciativas em parceria com os municípios. Segundo Tiago Pereira, em 2023, quando começaram as ações emergenciais para tirar o Brasil do Mapa da Fome, a Bahia registrava cerca de 1,9 milhão de pessoas nessa situação. Com dados do IBGE, esse número caiu para aproximadamente 760 mil em 2025, uma redução de cerca de 60% em relação a 2023. Ao todo, os recursos investidos no programa somam R$ 5,2 bilhões.

Ao longo de 2025, 150 cozinhas solidárias foram instaladas em 95 municípios da Bahia, com gestão de cerca de 120 organizações da sociedade civil. O benefício atingiu aproximadamente 30 mil pessoas até dezembro, com a distribuição regular de refeições.

A Campanha de Arrecadação e Doação de Alimentos entregou 500 toneladas de alimentos e distribuiu 150 mil cestas básicas em municípios com maior vulnerabilidade ou atingidos por emergências, como seca e enchentes. O estado encerrou o ano com a adesão de 93 municípios ao Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), totalizando 189 cidades cadastradas, o que representa 40% dos municípios baianos e atendendo cerca de 5,6 milhões de pessoas no território.

Além dessas iniciativas, o governo atua por meio da rede integrada de equipamentos de combate à fome, que inclui Mercados Populares, Restaurantes Populares, tecnologias de abastecimento de água, Centros de Referência de Assistência Social e para a População em Situação de Rua, Bancos de Leite Humano, Armazéns da Agricultura Familiar e Centros Públicos de Economia Solidária.

“A dignidade efetiva só se dá a partir do momento em que as famílias têm condições de prover a própria alimentação”, afirma o coordenador do programa. Além da assistência direta, o foco é garantir autonomia às famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo condições para o exercício pleno da cidadania.

E você, o que acha dessas ações do governo para enfrentar a fome? Compartilhe sua visão nos comentários e participe da conversa sobre como as políticas públicas ajudam a promover segurança alimentar no estado.

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