A Justiça do Rio de Janeiro decidiu soltar Monique Medeiros, denunciada pela morte do filho, Henry Borel, de quatro anos, ocorrida em março do ano passado. A juíza Elizabeth Machado Louro, do segundo Tribunal do Júri da Capital, substituiu a prisão preventiva de Monique por monitoramento eletrônico.
Na decisão, a magistrada leva em consideração episódios de ameaça e agressão sofridos por Monique dentro do presídio. Segundo Elizabeth Louro, a avaliação inicial era de que a manutenção da prisão era o meio adequado para prevenir reações exacerbadas contra a ré. E que, no entanto, mesmo em ambiente carcerário, as notícias de ameaças e violação do sossego de Monique se multiplicaram. A magistrada também afirma que ainda que não tenham sido comprovadas, as notícias foram amplificadas na imprensa e nas mídias sociais reforçando ainda mais campanhas de ódio contra ela.
Monique deverá ficar em residência diferente das anteriormente utilizadas por ela e também não poderá manter qualquer comunicação om terceiros, com exceção de familiares e integrantes de sua defesa.
A juíza manteve a prisão preventiva do ex-vereador Jairinho ao considerar que nenhum elemento novo foi trazido pela sua defesa capaz de modificar sua situação processual.
Presos há quase um ano, Monique e Jairinho foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio qualificado, com recurso que dificultou a defesa da vítima, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.
Justiça Brasília 05/04/2022 – 19:21 Sheily Noleto / Beatriz Arcoverde Fabiana Sampaio – Repórter da Rádio Nacional caso menino Henry Borel terça-feira, 5 Abril, 2022 – 19:21 1:39
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