Em todo o Brasil, apenas três estados, entre eles a Bahia, possuem a tecnologia do Ibis Trax 3D, equipamento fabricado no Canadá que analisa as imagens de munição utilizada em crimes e organiza as informações em banco de dados. Isso torna possível descobrir se uma arma usada na prática de algum crime foi utilizada em outras ocorrências.
A munição de vários calibres e armas (escopetas, metralhadoras, revólveres 38 e .40) é examinada pelos peritos e a imagem em 3D armazenada no banco de dados.
Os equipamentos trababalham com a informação deixada pelas munições nas armas, uma espécie de ???impressão digital???. Segundo a perita Margareth Tristão, da Coordenação de Balística Forense, ???um delegado encaminha uma arma ou munição e o sistema correlaciona outros casos ocorridos com a mesma arma e registrados no banco de dados. O Ibis já fez mais de 1,2 mil correlações. A mais famosa é a da chacina de Mussurunga, em Salvador, em que a arma foi relacionada a outras dez vítimas por meio do equipamento???.
A aplicação de tecnologias na produção de provas oferece mais segurança para que promotores e magistrados possam realizar o seu trabalho, de acordo com o coordenador de Crimes Cibernéticos do Ministério Público da Bahia, Fabrício Rabelo Patury.
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