Motoristas precisam conviver com o risco iminente de acidentes, depois que buracos começaram a se multiplicar nas estradas por onde passam carretas com dezenas de toneladas de madeira. O asfalto não suporta o peso. Em vários pontos os motoristas precisam ficar atentos para não deixar o carro cair em verdadeiras crateras.
Com pouco tráfego nas rodovias estaduais, o maior peso é realmente do eucalipto, uma monocultura que desemprega mais que dá emprego e causa maior empobrecimento do que riqueza. Assim como toda monocultura, deixa uns muito ricos, enquanto milhares de pessoas precisam conviver com a miséria. Muitos deles, expulsos da própria terra por não suportar a especulação econômica.

Sem emprego e sem profissão, passa a conviver com seus filhos nos bairros mais pobres. Mais do que riqueza, o plantio de eucalipto tem causado desequilibrio social, econômico e ambiental.
A contrapartida social se existe nesta região, é muito tímida ou quase inexistente. As estradas de terra estão frequentemente destruídas pela passagem de veículos pesados.
O mínimo que as ricas empresas e os grandes plantadores poderiam fazer era manter as estradas em boas condições. Dinheiro eles têm. O governo baiano acaba de divulgar que o setor é um dos que mais cresceu, representando cerca de 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, com a circulação de R$9,02 bilhões em exportações na ordem dos 14,9%, apenas no ano de 2014, com a marca de US$ 1,67 bilhão.
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