Bando detido acusado de tráfico de drogas | Drogas, armas, dinheiro e celulares apreendidos |
Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (12/02) um contingente de policiais militares deflagraram uma operação que resultou na prisão de 8 (oito) pessoas, acusadas de exercerem o tráfico de drogas em Prado. O contingente foi composto por policiais lotados na 43ª CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar de Itamaraju), no 13º Batalhão da PM de Teixeira de Freitas e da CAEMA (Companhia Armada Especializada da Mata Atlântica, unidade de Posto da Mata).
A operação contou com o serviço de inteligência da 43ª CIPM, que há vários dias já estava monitorando as ações do bando, sob a coordenação do Ministério Público de Prado, na pessoa de Dr. Wallace Carvalho. Há ainda que lembrar o apoio do tenente-coronel da PM Antonio Barbosa Neto e do Major Osires Cardoso, comandante e subcomandante, respectivamente, do 13º BPM de Teixeira de Freitas, além de Major Raimundo César Magalhães Dantas (comandante da 43ª CIPM de Itamaraju) e Major Braga (comandante da CAEMA).
Sargento Cancela (lotado na CAEMA), comandou a operação realizada nesta sexta-feira.
Com o bando foram apreendidos três revólveres: um calibre 38 (com seis cartuchos intactos), um calibre 32 (com dois cartuchos intactos) e outro calibre 32 (com três cartuchos). Também foram apreendidos R$ 636,00 (seiscentos e trinta e seis reais), uma balança de precisão, 25 papelotes de cocaína, 24 pedras de crack, 10 gramas de maconha, uma pedra de cocaína (pesando cerca de 75 gramas) e 4 celulares.
Ezequíades da Conceição | E. S. dos S. | C. A. N. de J. | Elisana Carlos Santos |
No intuito de dificultar a ação da polícia, o bando fazia uso de diversas residências para manterem ativo o tráfico de drogas. Mesmo assim, após intenso trabalho de inteligência, a operação conseguiu desarticular a quadrilha, detendo em flagrante delito, os diversos integrantes por formação de quadrilha e tráfico de drogas, além de posse ilegal de armas de fogo. As pessoas detidas na operação são: E. S. dos S. (trabalhador rural, 15 anos, morador à Rua Macapá N.º 04, bairro São Brás), Leandro Morais de Melo (desempregado, 19 anos, morador à Rua Paissandu, N.º 508, Novo Prado, em Itamaraju), Luciene Nascimento dos Santos (doméstica, 18 anos, moradora à Rua Muritiba, N.º 15, bairro São Brás), C. A. N. (desempregado, 17 anos, morador no bairro Portal do Prado), Marcos dos Santos Santana (vendedor, 19 anos, morador à Rua Jackson Fontes, N.º 162, São Sebastião), Ezequíades da Conceição (servente de pedreiro, 21 anos, morador à Rua Muritiba, N.º 51, São Brás), Elizana Carlos Santos (camareira, 36 anos, moradora à Rua Macapá, N.º 04, São Brás) e J. S. dos S. (desempregada, 17 anos, moradora à Rua Macapá, N.º 04, São Brás).
Marcos dos Santos Santana | Luciene Nascimento dos Santos | Leandro Morais de Melo | J. S. dos S. |
Para a polícia mais importante do que retirar da sociedade os pequenos traficantes, é deter os grandes fornecedores da droga que abastecem toda região. Operações conjuntas das polícias estão em ação para que o objetivo seja atingido. Com a proximidade de grandes eventos, no caso o carnaval, os traficantes se preparam para fornecer droga a usuários foliões e turistas. Estes últimos não deixam de fazer parte do problema vivido pela sociedade, que é atingida diariamente pelos reflexos do aumento da violência, que tem na base o tráfico de drogas.
Alguns devem está se perguntando porque estas operações acontecem apenas quando se aproximam grandes eventos. A resposta é que os traficantes não são bobos. Ao longo de todo o ano, as suas atividades são pequenas por conta do número de “clientes” que acaba sendo baixo e ele acaba conseguindo controlar. Caso seja interceptado pela polícia, estará sempre com pequena quantidade de droga e se defende como se fosse apenas um usuário. Em épocas de grandes eventos, como é o caso do carnaval, a demanda é muito maior e ele precisa se organizar para dar conta de atender a todos os “clientes”. Aproveitando de informações privilegiadas levantadas ao longo de um bom tempo, a polícia aguarda o momento certo para “dar o bote”. A polícia não aborda ninguém sem motivo. Isso até facilita para os criminosos. Não havendo um motivo forte, a polícia acaba não agindo, respeitando o direito de cada.
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