O trabalho de investigação da Policia Civil de Prado, sob o comando do policial civil José Roberto, resultou na identificação do autor do bárbaro homicídio de IGOR DOS SANTOS GUSM�?O (12 anos), localizado no início da manhã deste domingo (20), enterrado no quintal de uma residência, no bairro São Brás, em Prado.
No início da manhã desta segunda-feira (21), em depoimento, o menor (13 anos) confessou ter desferido um golpe certeiro na cabeça da vítima, usando a enxada, encontrada ao lado do corpo. O motivo, alega o homicida, teria sido empréstimo de DVD´s. Este desentendimento iniciou uma desavença que encerrou, por volta das 17:00 horas do último sábado, quando estava em casa, sozinho com a vítima. Segundo o assassino, o golpe foi desferido depois que o pequeno IGOR DOS SANTOS GUSM�?O tentou pular o muro. Diante de perceber o resultado de seu ato criminoso, tentou lançar o corpo pelo muro, mas não teve força. A partir deste momento, passou a engendrar meios para ocultar o cadáver, cavando uma cova rasa e lançando o corpo minúsculo de uma criança que mal denunciava seus doze anos de idade.
A mãe do menor homicida também depôs na Delegacia de Polícia Civil de Prado. A depoente disse ter chegado do trabalho, por volta das 19:00 horas, quando usou a área próxima onde o corpo foi localizado. Saiu por volta das 20h30min e retornou às 23:00. No início da manhã do domingo é que percebeu marcas de sangue em vários pontos do quintal. Depois de remexer a terra, se deparou com a vítima, enterrada.
A Delegada titular de Prado, Bel. Rosângela dos Santos, entendeu que haviam motivos para manter o menor em liberdade. Por isso, por volta do meio-dia desta segunda (21) foi liberado. Ficará à disposição da Justiça Criminal para eventual chamamento.
O nome, a imagem ou outros dados particulares, sequer podem ser mencionados, segundo o Art. 143 do ECA. Este é o país que temos. Enquanto isso, a família enlutada chora a perda de uma vida, encerrada prematuramente pela violência. Do outro lado, um assassino, se aproveita da benevolência proposta pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
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