Envolvidos em um esquema de corrupção desmontado pelo Ministério Público estadual no município de Mucuri (985 km de Salvador), seis vereadores voltarão para a prisão. Eles foram presos em dezembro de 2011, durante a �??Operação Caribe�?�, mas, após cerca de 40 dias, foram beneficiados por habeas corpus e acabaram sendo soltos. Agora, por decisão unânime da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça em favor de recurso interposto pelo MP, o habeas corpus foi revogado e os vereadores serão novamente presos preventivamente. Isso, considerou a Câmara, para que não haja nenhum transtorno à instrução criminal e aplicação da lei penal.
O agravo regimental interposto em fevereiro deste ano pelo então procurador-geral de Justiça em exercício, José Gomes Brito, deverá garantir a prisão de Carlos Souza, Gisele Gazzinelli, Roberto Bastos, Roberto Santos, Wilson Cabral e Márcio Machado. Eles compõem o grupo de vereadores denunciados pelos promotores de Justiça Milena Moreschi e Pablo Antonio de Almeida em razão de participação num esquema de recebimento de propina (R$ 25 mil) para apressar e aprovar votação de projeto de lei que beneficiaria empresa do setor urbanístico em prejuízo do interesse público. A decisão da Segunda Câmara foi comunicada ao Juízo de Mucuri, que já expediu os mandados de prisão, mas a Polícia não encontrou nenhum dos vereadores na comarca.
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