O início do julgamento do chamado mensalão nesta quinta-feira (2) movimentou o cenário político em todo o Brasil. Na Bahia, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Marcelino Galo (PT), avalia que a apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF) acontece em meio às campanhas eleitorais do pleito de 2012. Considerando o processo um absurdo, o parlamentar afirma que a ação tem fins eleitoreiros no sentindo de tentar manchar a gestão do partido, como aconteceu em 2005, quando era presidente da sigla na Bahia e teve de se desdobrar para reverter a situação no estado.
�??Acredito que o julgamento não tem como não ser politizado, até porque terá a participação de grandes nomes do PT como Dirceu e Genoíno. Em Brasília, não se fala de outro assunto, na verdade até o caso de Cachoeira ficou em segundo plano na mídia, tudo para tentar manchar a gestão do ex-presidente Lula e agora da presidenta Dilma. Vamos acompanhar cada passo desse julgamento e atentos aos trabalhos político-eleitorais para não deixar que deturpem as informações para a população. Como disse o presidente nacional Rui Falcão, para nós é claro que não houve compra de votos no Congresso Nacional, muito menos pagamento para nenhum parlamentar votar a favor do governo�?�, pontua Galo.
Ainda segundo o parlamentar petista, mesmo com esse posicionamento da sigla, os membros do PT são massacrados pela mídia e pela oposição com mentiras e ataques pessoais. �??O que acontece é que o militante e o filiado do partido se sentem julgados pela mídia, sem chance de marcarem posição. Mas, mesmo com tudo isso, aguardamos que o Supremo cumpra o seu papel e seja justo, isento e coerente. Todos nós esperamos que o julgamento seja baseado nas provas e, principalmente, pela falta delas�?�, finaliza.
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