O corpo do mototaxista que foi sequestrado em Itabuna, no sul da Bahia, foi encontrado no início da manhã deste domingo (16), na cidade de Buerarema, que também fica na região sul, segundo informações da polícia. Há marcas de tiro no corpo da vítima.
De acordo com Marlos Macedo, titular da Delegacia de Homicídios de Itabuna, o corpo foi encontrado zona rural por volta das 6h. “Um trabalhador rural estava passeando pela zona rural estranhou um cheiro forte do corpo, já é decomposição. Segundo informou à polícia, disse ter ouvido três disparos”, afirmou o delegado.
Ainda não há informação dos homens suspeitos de sequestrar e matar a vítima.
Entenda o caso: O mototaxista tinha 58 anos e foi sequestrado na quinta-feira (13). As câmeras de segurança de uma loja registraram a ação dos suspeitos. Duas mulheres foram presas por participação no crime. Uma delas se passou por passageira para levar a vítima até o local do sequestro. Segundo a polícia, ela disse ter recebido R$ 300 pela participação no crime.
Três homens são suspeitos de elaborar a situação do sequestro. Dois deles abordaram o mototaxista e um ficou no carro.
A polícia afirmou que a vítima não tinha ligações com criminosos e nem passagem pela polícia. De acordo com o delegado Marlos Macedo, uma das mulheres presas confidenciou a uma amiga que a vítima teria “mexido” com o filho de um dos mentores do crime, sem evidenciar o tipo de situação. Ela contou que o sequestro serviria para dar um “susto” no homem, informou a polícia.
O delegado ouviu a esposa de um dos suspeitos envolvidos no crime. Em depoimento, ela contou que, no dia do sequestro, o marido chegou muito nervoso em casa dizendo que precisava deixar o local com urgência, porque havia feito uma “besteira”. A família da vítima questiona o que teria motivado o crime. “�? uma pessoa que não tem inimigos, até onde a gente conhece. Não deve nada a ninguém, é de casa para o trabalho, do trabalho para a casa”, disse Luzinete da Silva, esposa da vítima. “A gente procura saber o que é, o porquê levaram ele, a gente não sabe”, disse a filha, Kayala da Silva.
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