O ator Carlos Alberto Silva Santos é um dos atores no elenco do Teatro Nu, com apresentações nesta sexta-feira e sábado, dias 11 e 12 respectivamente, em cartaz nas ruínas da antiga delegacia de polícia, neste final de semana em Prado.
Nascido em Jequié, em 5 de janeiro de 1960, iniciou sua vida artística em Itabuna. Por apresentações consagradas na dramaturgia da força da palavra, foi por diversas vezes indicado ao título de melhor ator.
O apelido Carlos Betão veio da época em que trabalhou como operador técnico numa rádio de Itabuna. Aos 15 anos, Betão descobriu que sua vida estava ligada ao teatro. Foi nessa ocasião que teve contato com a trupe de artistas da Sociedade Itabunense de Cultura, com oficinas de artes plásticas e teatro. Nascia Carlos Betão, da Bahia para o mundo e do anonimato para a história da dramaturgia brasileira.
Ao ser perguntado, o ator disse o que pensa e como se sente atuando nos palcos. “O teatro foi o meu caminho: o lugar onde consigo dizer o que penso e faço o outro pensar”, afirmou.
? um dos fundadores do Teatro NU. Em 2012, ficou em cartaz em dois espetáculos: no monólogo “Sargento Getúlio”, adaptação teatral para o livro de João Ubaldo Ribeiro, que lhe rendeu o Prêmio Braskem de melhor ator; e em “Os Javalis”, ambos os trabalhos dirigidos por Gil Vicente Tavares.
No cinema, fez parte do elenco do filme “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, e “Orquestra dos Meninos”.
Na televisão, atuou na novela “Marcas da Paixão” (Rede Record/2000), e no remake de “Gabriela” (TV Globo/2012). Na próxima segunda-feira, dia 14, estreia na novela Velho Chico, da TV Globo.
.
Comentários Facebook