O Conjunto Penal de Itabuna (CPI) está intensificando a fabricação de máscaras de proteção. A unidade ampliou o quadro de reeducandos envolvidos na linha de produção, de 5 para 30 internos, e já produziu cerca de 5 mil unidades até agora. A produção começou há duas semanas. A meta é produzir entre 3 e 4 mil máscaras por dia até o fim deste mês, começando por 1 mil mascaras por dia a partir de segunda-feira (6).
A equipe de professores e monitores está finalizando o treinamento, de forma que todos estejam aptos a produzir peças padronizadas. A empresa Socializa, que operacionaliza a unidade em regime de cogestão com o Governo do Estado, faz a supervisão dos internos por meio do Setor de Terapia Ocupacional, que acompanha a capacitação do pessoal. Foram remanejados instrutores de artesanato e atividades afins, que estão interrompidas nesse momento, para colaborar na coordenação do trabalho.
O trabalho ganha importância a cada dia, à medida que cresce a demanda por máscaras de proteção, especialmente após a nova orientação do Ministério da Saúde, seguida pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a respeito da necessidade de uso maciço desse equipamento pela população, para diminuir a proliferação do coronavírus. O Estado está estimulando o uso da máscara pelo maior número de pessoas a fim de promover a proteção mútua. Se todos usam, diminui a circulação do vírus.
O trabalho é coordenado pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da direção local, formada pelo diretor, major PM Adriano Valério Jácome da Silva, e pelo diretor-adjunto, Bernardo Cerqueira Dutra. Pela Socializa, as ações são orientadas pelo engenheiro de segurança da empresa, Rafael Pinheiro, e coordenadas pelo diretor operacional, Rodrigo Azevedo.
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