A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai entrar com um pedido nesta sexta-feira (4) na Fifa pedindo o banimento do seu diretor de Patrimônio, Dino Gentile. De acordo com o portal Terra, o dirigente recorreu à Justiça comum para tentar assumir o comando da entidade.
A Fifa proíbe que as federações nacionais sofram interferências externas, como a justiça não esportiva ou de governos, além não admitir que isso seja feito por um dirigente esportivo. Além de Dino Gentile, a CBF também vai incluir o secretário-geral Eduardo Zebini no pedido à Fifa. Segundo a entidade, ele teria dado suporte ao diretor de Patrimônio para procurar a Justiça. A dupla é aliada aos vice-presidentes, Gustavo Feijó e Castellar Guimarães, orientados por Marco Polo Del Nero, ex-presidente e que foi banido do futebol para sempre pela Fifa em 2018.
Com afastamento de Rogério Caboclo da presidência, a CBF passou a ser comandada, de forma interina, pelo baiano Ednaldo Rodrigues. O atual mandatário conta com o apoio de 22 das 27 federações estaduais e da maioria dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
A disputa pelo poder na CBF tem ganhado capítulos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Primeiro, em decisão monocrática, o presidente do Tribunal Humberto Martins, que é próximo a Gustavo Feijó, determinou que o diretor mais idoso da entidade nacional deveria assumir a presidência interina e marcar uma assembleia geral para discutir as normais eleitorais. Porém, o juiz que acolheu o caso, Mário Olinto Cunha Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, suspendeu a decisão por dois meses ao ser informado que CBF e MP estavam chegando a um acordo para realizar a assembleia, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Caso seja cumprido, a ação deverá ser extinta.
Comentários Facebook