O percentual aprovado é de 54,34% para os professores que se enquadram no ??quadro suplementar? do Plano de Carreira e de 29,6% para os profissionais que se enquadram no ??quadro permanente?.
Desde o ano de 2020, o município não equiparava o percentual necessário para a recomposição do piso nacional do magistério, de acordo com a Lei 11.738/2008.
Há época, sem se movimentar nos meses iniciais daquele ano, a partir da liberação dos recursos junto ao Ministério da Educação (MEC), a gestão municipal alegou a pandemia e a proibição de aumento de gastos para não pagar o piso.
Mesma justificativa utilizada em 2021, quando ainda pairava os efeitos da Lei Complementar 173/2020.
Com o arrefecimento da pandemia e a aprovação do reajuste de 33,24% (apenas para o ano de 2021), com muitos municípios do país já realizando o pagamento, o Prefeito de Itamaraju, Marcelo Angênica se viu numa situação da qual não poderia mais se esquivar.
O assunto voltou à mesa de discussões, numa queda de braços entre a administração municipal e os professores, representados pela APLB/Sindicato.
O imbróglio só chegou ao fim nesta quinta-feira (17), com a aprovação na Câmara Municipal de Itamaraju, em sessão extraordinária, do ajuste no salário dos trabalhadores da educação, profissionais que ameaçavam paralisar as atividades, recém-iniciadas, se não houve solução para o impasse.
Na manhã desta quinta-feira os professores cruzaram os braços e não houve aulas, situação restabelecida com a aprovação do reajuste.
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