Condições do PSDB para apoiar Tebet passam por reciprocidade do MDB em outros Estados

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O presidente do PSDB, Bruno Araújo, já decidiu quais serão as condições impostas ao MDB em troca do apoio do partido à pré-candidatura de Simone Tebet (MDB). Após a desistência do ex-governador João Doria (PSDB) da corrida presidencial, uma ala do PSDB voltou a defender que a sigla lançasse uma postulação própria ao Palácio do Planalto, mas o cacique tucano assegura que o PSDB dará suporte à campanha da senadora, escolhida como a presidenciável da terceira via. Para abrir mão do nome própria, no entanto, o partido fará, segundo interlocutores de Araújo relaram à Jovem Pan, as seguintes exigências: que o MDB apoie os candidatos tucanos no Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

No Centro-Oeste, PSDB visa manter o controle do Mato Grosso do Sul, Estado que governa desde 2015. Para ocupar o lugar de Reinaldo Azambuja, a legenda lançou Eduardo Riedel (PSDB), que disputará com o ex-governador André Puccinelli, do MDB �?? um impasse para acordo nacional. Dessa forma, os tucanos esperam que Puccinelli abra mão de tentar o seu terceiro mandato à frente do RS em nome da unidade em torno de Tebet. Em Pernambuco, um novo impasse: enquanto o PSDB quer emplacar Raquel Lyra, ex-prefeita de Caruara, o diretório estadual emedebista já fechou uma aliança com outro partido, o PSB, que tentará eleger o sucessor de Paulo Câmara (PSB), o deputado federal Danilo Cabral (PSB).

Em Rio Grande do Sul, um problema semelhante ao MS: as duas legendas já têm pré-candidatos. Eduardo Leite (PSDB), que deixou o governo do Estado na esperança de ser escolhido como postulante à Presidência da República pelo PSDB, pode voltar ao jogo buscando uma reeleição. No momento, quem governa o RS é o vice de Leite, Ranolfo Vieira Júnior, também do PSDB. O MDB, porém, já tem um postulante no Estado: Gabriel Souza (MDB). Nesse caso, o PSDB tentará oferecer ao deputado estadual a vice da chapa de Leite. Inicialmente, a reunião da Executiva nacional do PSDB para deliberar sobre as condições de apoio está marcada para a próxima quinta-feira, 2.

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