Um plano para mitigar risco de deslizamento de encostas em Belo Horizonte com 200 obras previstas até 2023 foi apresentado nesta quarta-feira (8) na prefeitura da capital. O Programa de Gestão do Risco Geológico-Geotécnico é criado após recordes históricos de remoção de famílias após as chuvas entre 2019 e 2020.
Até o período chuvoso de 2022, a expectativa é de que 70 das obras sejam finalizadas. O aporte reservado pela prefeitura para a finalização do programa completo é de mais de R$ 115 milhões.
“? na seca que se combate os efeitos da chuva. O Brasil está vivendo nesse momento, graves crises com área de encostas. Vimos Petrópolis, é lamentável a situação de Recife. E quando você olha, é exatamente a encosta que desce e leva casa, bens, leva pessoas. O número de mortes é extremamente em alto”, disse o prefeito Fuad Noman (PSD), relembrando casos recentes de desastres com desabamentos no país.
Em Belo Horizonte, o histórico recente não mostra um cenário diferente. Nas chuvas de 2020, mais de mil famílias foram removidas de suas residências por risco geológico. De acordo com o subecretário de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira, a média histórica é de 30 remoções por ano. Atualmente, 880 famílias seguem fora de casa por riscos na estrutura do imóvel.
Plano anunciado no Twitter
O anúncio de que a capital mineira teria um programa de Gestão do Risco Geológico-Geotécnico foi feito pelo prefeito Fuad Noman em sua conta no Twitter, no último dia 1º.
Já na posse como chefe do Executivo municipal, em março deste ano, Fuad Noman chegou a comentar sobre a necessidade de avaliação das encostas na cidade.
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