Relatório aponta que vazamento de reservatório afetou APP e rio segue turvo

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A água vazada de uma represa de irrigação em Uberlândia na última semana não só levou sedimento para o Rio Uberabinha, como também afetou Área de Preservação Permanente, de acordo com relatório parcial do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA). A lavoura de milho que usava a água da represa também foi afetada. Ainda não foi definida a multa contra os responsáveis pela fazenda.
O levantamento feito por meio do NEA, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), aponta que 33,81 hectares de APP, além de um curso d’água, que não é o Uberabinha, foram atingidos pelo rompimento da barragem. Aproximadamente 17 hectares de lavoura de milho foram destruídos pelo volume de de água extravasado.
 
Leia mais: Barragem em Uberlândia se rompe e atinge rio Uberabinha
???Um levantamento parcial dos impactos causados pela ocorrência constatou até o momento: remoção da vegetação em Área de Preservação Permanente; exposição da argila do solo; e carreamento destes sedimentos para o curso d’água à jusante – no caso, o Rio Uberabinha???, diz o relatório.
O rio é a principal fonte de abastecimento da cidade de Uberlândia. A Estação de Tratamento de Água de Sucupira, a mais antiga do Município, também foi atingida. As águas estão turvas mesmo uma semana após o rompimento. Segundo o Departamento  Municipal de Água e Esgoto (Dmae), a previsão é que até o fim desta semana a turbidez do rio seja melhorada e volte a patamares anteriores ao acidente.
O auto de fiscalização, emitido pela Superintendência Regional de Meio Ambiente do Triângulo Mineiro, dá prazo até 1º de agosto para o empreendedor apresentar informações preliminares sobre as causas do rompimento do reservatório e respectivos danos ambientais.
Podem ser aplicadas ao empreendedor penalidade de multa e penas restritivas de direito.

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