CDL/BH acredita que a criação de camelódromos pode prejudicar lojistas

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) enviou, nesta quinta-feira (21/7), uma nota ao prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), argumentando que a criação de camelódromos na capital pode prejudicar lojistas. De acordo com a entidade, a medida penalizaria lojistas com concorrência desleal e afetaria a mobilidade das pessoas pelas ruas. 

�??Apesar de reconhecer o esforço da administração municipal em possibilitar o diálogo entre os representantes dos camelôs e a Secretaria Municipal de Política Urbana, por meio da Gerência do Centro de Comércio Popular, a entidade acredita que a criação deste espaço irá prejudicar diretamente os lojistas regulamentados�?�, disse a CDL/BH. 

 

  • Leia também: Shoppings populares ameaçam fechar as portas sem subsídio da PBH

 

Como argumento, a entidade afirma que os lojistas regulamentados pela PBH pagam uma carga tributária exorbitante. Além disso, destacaram que a medida é contrária à legislação vigente e penaliza os comerciantes, de forma que o setor de comércios e serviços movimenta pelo menos 70% do Produto Interno Bruto da cidade. �??Como todos sabem, o comércio foi o setor mais impactado pela pandemia. Belo Horizonte foi a cidade onde as lojas ficaram fechadas por mais tempo.�?�

Para eles, a presença de ambulantes e camelôs nas ruas vai gerar, além da concorrência desleal, a circulação de produtos sem procedência que entram no mercado e concorrem com os licenciados. 

Para Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH, �??este tipo de ocupação irregular agride a paisagem urbana, prejudica a mobilidade das pessoas, provoca sensação de insegurança, causa perda de receitas para o município e incentiva a informalidade�?�. 

Em nota, a entidade colocou-se à disposição da prefeitura para contribuir com ações e sugestões para o desenvolvimento econômico e social da cidade.

 

Também solicitou participação nas deliberações da possível criação dos camelódromos com o objetivo de construir possibilidades em que o comércio formal de Belo Horizonte não seja afetado.

 

*estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira 

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