Uma mulher de 49 anos morreu durante uma endoscopia na manhã dessa segunda-feira (18/7), em uma clínica particular, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada e esteve no local. O médico e a enfermeira responsáveis pelo exame contaram aos militares que a paciente apresentou um quadro de esforço respiratório enquanto estava sedada e evoluiu para uma parada cardiorrespiratória.
A equipe médica iniciou o processo de reanimação da paciente, mas ela morreu pouco depois. Uma equipe do Samu esteve no local e atestou o óbito.
A enfermeira foi ouvida pelos policiais e disse que a paciente informou ter apenas hipertensão, além de listar os remédios dos quais faz uso diariamente. Além disso, apresentou uma ficha que continha apenas a assinatura e carimbo do médico responsável pelo procedimento.
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A única documentação assinada pela paciente era uma orientação geral sobre advertências e complicações do procedimento.
A filha da vítima contou aos policiais que a mãe fazia uso de um cardiodesfibrilador desde 2019 e afirmou que acreditava que a mãe tenha falado sobre isso à equipe responsável. O médico nega a informação.
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A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar a causa e circunstâncias da morte da paciente.
A clínica ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
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