O São Paulo anunciou nesta sexta-feira (29) a venda do argentino Emiliano Rigoni ao Austin FC, clube que disputa a MLS (Major League Soccer), nos Estados Unidos. O atacante, contratado na última temporada, se despede do Tricolor com 70 jogos e 13 gols marcados.
Antes de embarcar para o próximo desafio na carreira, o jogador esteve no CT da Barra Funda para se despedir dos companheiros, integrantes da comissão técnica e de todos os colaboradores e membros da diretoria.
“Me despeço de todo o mundo tricolor. Queria expressar meus sentimentos nesta despedida. Foi uma decisão muito difícil porque todo o tempo que passei aqui no clube foi maravilhoso, ainda mais com um grupo tão bom de pessoas e de trabalho”, disse Rigoni.
Tempo no Tricolor
Rigoni viveu sua melhor fase com a camisa do São Paulo sob o comando de Hernán Crespo, no ano passado. O argentino teve um início promissor no Tricolor e encerrou a temporada, marcada pelo risco de rebaixamento no Brasileirão, com 11 gols e seis assistências em 38 jogos.
Com a chegada de Rogério Ceni, o camisa 7 não conseguiu repetir o nível de atuação que teve com Hernán Crespo e aos poucos foi perdendo espaço, mesmo com o então novo treinador lhe dando uma sequência de jogos para mostrar seu futebol. A nível de comparação, na atual temporada Rigoni balançou as redes apenas duas vezes, além de ter dado três passes para gol em 32 partidas.
“Levo comigo as melhores recordações do São Paulo porque criei um vínculo muito grande sentimentalmente. Me senti muito identificado com o clube, com sua história e com a grandeza que o São Paulo tem. Estará sempre no meu coração.”, disse o atleta sobre o clube, e prosseguiu falando para a torcida tricolor:
“Deixo uma saudação para toda a torcida, que sempre me apoiou e me tratou com muito amor. E foi mútuo, eu também me senti muito feliz sendo acompanhado por vocês. Desejo o melhor, muitos êxitos”, concluiu.
Rigoni chegou ao São Paulo em 2021 após passagens por Belgrano (Argentina), Independiente (Argentina), Atalanta (Itália), Zenit St.Petersburg (Rússia), Sampdoria (Itália) e Elche (Espanha).
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