Caso Lorenza: prisão preventiva de promotor será analisada mais uma vez

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A Justiça mineira vai analisar, nesta quarta-feira (14/9), às 13h30, a prisão preventiva do promotor André Luís Garcia de Pinho, acusado de ter matado a esposa Lorenza de Pinho em abril de 2021.
A análise da prisão preventiva de Pinho acontece a cada 90 dias. Ao Estado de Minas, a defesa do promotor afirmou que o processo faz parte do sistema de Justiça. Os advogados informaram que vão se pronunciar apenas ao final do julgamento. 
Desde março do ano passado, André Luís está preso no Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Região da Pampulha, em BH. 
Por ser promotor, o suspeito possui foro privilegiado. Além de não ficar detido em presídio comum, em agosto deste ano, durante a primeira audiência de instrução do caso, Pinho foi julgado por um colegiado de desembargadores que compõem um órgão especial do TJMG. 
Procurado, o tribunal afirmou que a reunião, que acontece uma vez por mês, faz parte do protocolo da instituição e que outros casos também poderão ser analisados. O pleno é aberto ao público. 

Esperança

O aviador Marco Aurélio Silva, pai de Lorenza, acredita que o corpo de desembargadores que vai analisar a prisão do promotor vai, mais uma vez, votar pela permanência da reclusão. Ele afirma que as provas apresentadas pela denúncia do Ministério Público mostram o quanto o acusado ???é um perigo para a sociedade???. 
???Nós nos sentimos extremamente invadidos cada vez que vamos a esse tribunal. Todas as vezes que nós fomos a esse tribunal, a liberdade do André foi negada por unanimidade. Ele é um perigo solto, nós esperamos que esses desembargadores mais uma vez deixem ele preso???, concluiu o aviador. 
 
Leia: ‘André está mentindo. Ele matou a minha filha’, diz pai de Lorenza 

Relembre o caso 

Lorenza Maria foi morta no dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o então promotor André Luís Garcia de Pinho, no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte. O casal teve cinco filhos.
André Luís foi denunciado por feminicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. O laudo do IML aponta que Lorenza foi envenenada. O corpo dela apresentava, ainda, lesões provocadas por estrangulamento.

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