Um espaço para encontrar de comida nordestina a mexicana, de música infantil a show de MPB, além de cerveja artesanal e picolé para cachorro. Variedade. ?? o que a Feira da Cidade, realizada no último sábado (8) e domingo (9), na Pituba, proporcionou aos mais de 300 visitantes no final de semana. Pioneiro neste formato na capital, o evento comemorou o aniversário de oito anos em grande estilo, oferecendo mais de 500 itens de gastronomia e manufatura e o trabalho de 30 chefs da confeitaria.
Proprietária da cervejaria Encanto, Mirela Ferreira contou que atendeu mais de 100 clientes. Para ela, que está pela primeira vez participando da Feira da Cidade, o movimento é importante quando se fala em ganhar público. A Encanto participa do OktoberFeira, junção de fábricas de cervejas artesanais da Bahia. Na iniciativa estão também a Proa, Mindu e 2 de Julho, produtores de chopes e cervejas que venceram primeiro lugar em concursos nacionais.
???A gente zerou barril, teve que ir buscar na fábrica, foi muito bom. O fato de estar com outras cervejarias agregou muito no movimento de trazer os bebedores de cerveja artesanal, que é um público que não encontro em outras feiras???, afirmou.
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Cerveja Artesanal é produto mais requisitado durante a noite, dizem cervejeiros Foto: Marina Silva / CORREIO |
A nutricionista Fernanda Seixas, 30, e a farmacêutica Viviane Hora, 30, já participaram da Feira da Cidade por mais de cinco vezes. Elas contam que costumavam chegar ao final da tarde, sobretudo, devido aos shows que tinham no horário – visto que a programação matinal é destinada mais ao público infantil e familiar. Mas, dessa vez, as amigas chegaram um pouco mais cedo para prestigiar o trabalho de uma colega que estava com stand no evento.
“Viemos apoiar e participar porque sou fã de todas as feiras. A daqui eu já conhecia há um tempo e estou adorando a atração, o ambiente, tem muita opção de comida, bebida, estou curtindo bastante???, elogiou Fernanda.
Diversidade
Vendedora da Ana Flávia Confeitaria, Maria Eduarda explica que o público muda conforme o turno. Durante a manhã, por exemplo, o ambiente é mais familiar e aproveitado pela crianças, que brincam no parquinho e assistem aos show infantis. Já ao final da tarde e noite são as cervejarias que lotam com um público mais adulto, que vai tanto para assistir aos shows, que mudam conforme o horário, quanto para beber e comer.
Quem viveu essa mudança foi o casal Lucas Melo, 38, e Luiza Castro, 30, após a chegada do Zion, 2. Eles lembram que antigamente chegavam na Feira só depois das 18h e para ver os shows. Neste sábado e domingo a rotina foi diferente. Ambos chegaram pela manhã e foram direto para a brinquedoteca infantil. O show também mudou, agora o casal foi prestigiar o grupo de música infantil Canela Fina
???Acho bacana a diversidade. ?? um público muito diverso, não tem um tipo de categoria, tem um espaço com muitas pessoas. ?? bem democrático???, analisou Luiza.
Entre shows de Roberto Mendes, Sonora Amaralina, Eric Assmar, além da programação infantil com Bloquinho e Fanfarra, Fugi do Berço e Canela Fina, os adultos puderam deixar as crianças na brinquedoteca com monitor e atividades específicas e aproveitar as opções gastronômicas e artesanais.
Além dos humanos, os pets tiveram espaço para caminhar e stand para chamar de seu, na Feira da Cidade foi possível encontrar até picolé para cachorro. A médica Ana Claudia Paradella, 47, viu o anúncio do evento em rede social e aproveitou para sair em família, com o marido e a pet Amora. Lá, encontrou amigos que foram com a mesma finalidade. ????? um evento para agradar os pequenos e os grandes???, afirmou.
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Amigos se encontraram por coincidência em evento Foto: Marina Silva / CORREIO |
*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro
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