A deputada estadual reeleita Olívia Santana (PCdoB), em entrevista ao podcast Projeto Prisma nesta segunda-feira (17), avaliou os resultados obtidos pelo seu partido nas eleições estaduais de 2022 e apontou que a federação, construída junto ao PT e ao PV, foi prejudicial para a legenda nas eleições para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Segundo Olívia, a federação deu bons resultados para o PCdoB no plano nacional, mas terminou diminuindo o número de cadeiras do partido na AL-BA.
“O saldo nosso foi muito positivo, mas poderia ser melhor no caso do estado da Bahia. Nacionalmente, a federação foi um ganho muito importante. Mas, no plano estadual, por exemplo, se a gente não tivesse saído na federação, o PCdoB teria conseguido eleger cinco [deputados estaduais] com essa votação que eu tive. Ajudaria a puxar mais um”, afirmou Olívia.
A parlamentar lembrou que, nas eleições de 2018, o deputado estadual Dal – hoje no União Brasil – ajudou o PCdoB a eleger cinco deputados, puxando mais um parlamentar comunista para a AL-BA. Neste ano, Olívia acredita que poderia ter tido o mesmo papel, de puxador de votos.
“Ele [Dal] veio para o partido, teve 70 mil votos e puxou mais um, ajudou no cesto de votos do PCdoB. Desta vez, eu tive 92 mil, então daria para a gente também puxar mais um. Hélio [Ferreira] teve 29 mil votos, é o nosso primeiro suplente. Rui Oliveira também teve o desempenho nessa faixa, de 28 mil”.
O PCdoB elegeu para a AL-BA, além de Olívia, os deputados Bobô, Fabrício e Zó. Na federação Brasil da Esperança, outros parlamentares obtiveram êxito: Rosemberg Pinto (PT), Zé Raimundo (PT), Osni (PT), Vitor Bonfim (PV), Junior Muniz (PT), Marquinho Viana (PV), Ludmilla Fiscina (PV), Robinson (PT), Roberto Carlos (PV), Fátima Nunes (PT), Euclides Fernandes (PT), Maria del Carmen (PT) e Paulo Rangel (PT).
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