Equipe de transição terá que apresentar relatórios finais até 11 de dezembro

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Os grupos temáticos da equipe de transição do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terão até 11 de dezembro para apresentar relatórios finais para o presidente Lula e os ministros indicados. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17) pelo ex-ministro Aluizio Mercadante, que é coordenador dos grupos técnicos.

 

“Nas revogações, os grupos vão indicar, os ministros vão rever e presidente vai decidir. Dia 11 a gente recebe todos relatórios e vamos fazer um relatório final para entregar ao presidente ajudando a ele a tomar decisões diante de cada ministério”, disse o ex-ministro.

 

De acordo com Mercadante, os grupos técnicos são responsáveis por fazer um diagnóstico de toda a máquina pública e fazer um diagnóstico das informações levantadas e situações que possam exigir algum tipo de decisão antes da posse de Lula, no dia 1 de janeiro.

 

Sobre os novos nomes para os grupos temáticos que ainda não foram divulgados, Mercadante afirmou que eles só serão divulgados quando o presidente Lula retornar ao Brasil. Até o momento, faltam dois grupos o de defesa e o de inteligência estratégica. “Não é tão simples constituir um grupo de trabalho pra ter informações dessas áreas”, avaliou o ex-ministro.

 

Ao todo, foram anunciados 285 nomes para compor os grupos de trabalho, mas apenas 14 foram nomeadas oficialmente e estão recebendo salário.

 

‘RECURSOS ESCASSOS’

Ainda em conversa com a imprensa, Mercadante disse que os grupos de trabalhos estão operando com recursos escassos, pois o orçamento para a transição estão “muito apertado”. “Os demais estão trabalhando voluntariamente”, finalizou.

 

O deputado federal, Floriano Pesaro (SP), um dos coordenadores da transição, revelou que o valor destinado ao gabinete, de R$ 3,2 milhões, não é atualizado desde 2018. “Somente a parte de Recursos humanos foi corrigida. A parte de custeio, dos R$ 900 mil dentre os R$ 3,2 milhões, está congelada desde 2018 — e serve para todo o custeio”, lamentou. “A previsão está em lei, então vamos nos adaptar a isso”, explicou o deputado.

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