Antes da onda de demissões, Meta fechou um de seus escritórios no Brasil

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(FOLHAPRESS) – Antes de anunciar o corte de 11 mil funcionários nesta quarta-feira (9), a Meta passou por um enxugamento de escritórios que atingiu o Brasil. O Infinity Tower não vai mais abrigar os funcionários da marca. Até a tarde desta quarta, a empresa não divulgou informações sobre demissões no Brasil.

O edifício em que a Meta fechou seu escritório fica no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, e nele operam empresas como Apple e Goldman Sachs.

O escritório que ficava no prédio deixou de ser o principal da marca no Brasil em janeiro deste ano, quando foi aberto um espaço no B32, na Faria Lima, coração financeiro da cidade.

Esse novo escritório não foi atingido pelo enxugamento, assim como o outro espaço de trabalho da Meta no Brasil, em Brasília.

Segundo a companhia, a medida foi tomada para atender as novas formas de trabalho, como o híbrido e o remoto, e não houve demissões na época. O home office se tornou regra no setor de tecnologia depois do isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 nos últimos dois anos.

“Para apoiar essa evolução, anunciamos em outubro que estamos implementando o compartilhamento de mesas de trabalho”, afirmou a Meta por meio de nota. “E para manter uma utilização eficiente dos espaços, desde outubro também estamos otimizando a ocupação de nossos escritórios em alguns locais, incluindo São Paulo.”

A empresa afirma que o enxugamento não tem relação com a demissão em massa anunciada nesta quarta.

Na esteira de outras big techs que anunciaram desligamentos no último mês, como o Twitter e a Microsoft, a Meta vai demitir 13% de sua equipe, o que corresponde a 11 mil funcionários.

A demissão em massa foi a primeira em 18 anos de existência da empresa, e é uma das maiores de tecnologia deste ano. A controladora de plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp luta contra custos crescentes e um mercado de publicidade fraco.

A explosão do uso de tecnologia durante a pandemia, aliada aos juros baixos dos bancos centrais de todo o mundo, impulsionou os investimentos em empresas de tecnologia nos últimos anos. Atualmente, diversas empresas do setor cortam custos diante de inflação alta e taxas de juros em rápido crescimento.

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