PBH e Estado confirmam ausência de CoronaVac para crianças

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Crianças que foram levadas nesta segunda-feira (14/11) aos postos de saúde de Belo Horizonte para se vacinar contra COVID-19 voltaram para suas casas sem terem sido imunizadas. BH está com falta de doses de CoronaVac, vacina que vem sendo aplicada como primeira e segunda doses para faixa etária de 3 e 4 anos.
Em nota, a prefeitura da capital confirma a falta do imunizante e declara que a carência se deve à falta de repasse do Ministério da Saúde.
“A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que, neste momento, há falta do imunizante CoronaVac na capital. É importante reforçar que as vacinas são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, que as encaminham para os estados que, por sua vez, repassam as doses aos municípios.”
 
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Procurada pelo reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) disse que “até o momento o Ministério da Saúde não disponibilizou o cronograma de entrega da referida vacina ao Estado”.
O órgão enfatiza, entretanto, que é um caso exclusivo da CoronaVac, fabricada pelo laboratório Sinovac/Butantan. “A SES-MG esclarece que não há relato de falta ou demanda por vacina contra a COVID-19 dos demais laboratórios”, finaliza. 

O atraso não interfere o esquema vacinal

Para a prefeitura, o esquema vacinal será completo assim que chegarem novas doses, e não há motivos para desespero, pois a segunda dose pode ser tomada depois de 28 dias, o que “não compromete a eficácia da vacina”.

Cobertura vacinal das crianças

Segundo o último Boletim Epidemiológico de Belo Horizonte, 51.203 mil crianças de 3 e 4 anos tomaram a primeira dose da vacina, 23,9% desse público em toda BH.
Em contrapartida, segundo o último Boletim Epidemiológico do Estado, de 11 de novembro, 2% de todos os 3.885.219 casos confirmados desde o começo dos registros pandêmicos são referentes a crianças entre 1 e 9 anos de idade, onde, evidentemente, incluem-se crianças de 3 e 4 anos. Isso significa que, certamente, menos de 2% dos casos confirmados em Minas incluem crianças dessa faixa etária. O risco de infecção é, portanto, baixo.
  
A reportagem procurou o Ministério da Saúde, que não atendeu aos telefonemas nem respondeu os e-mails enviados, até a publicação desta matéria.

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