Uma das histórias atribuídas ao brilho de Pelé é sobre ele ter parado uma guerra civil, quando esteve no Congo Belga, no início de 1969. Isso ocorreu, pelo menos durante a partida, quando forças do Congo-Kinshasa (ex-Zaire) e Congo Brazzaville estiveram pacificamente no mesmo estádio para ver Pelé jogar.
O mesmo aconteceu dias depois, quando o governo da Nigéria assegurou que não haveria confronto na região de Biafra enquanto o Santos estivesse no país – promessa cumprida.
Milésimo gol
Em 19 de novembro de 1969, uma das cenas mais marcantes de Pelé: em partida válida pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, contra o Vasco, no Maracanã, marcou de pênalti seu milésimo gol. A partida foi paralisada, Pelé foi erguido e uma multidão de repórteres correu para registrar o feito.
Tri no México
A década de 1970 foi a consolidação do mito Pelé. Na considerada maior Seleção Brasileira de todos os tempos, conquistou o tricampeonato no México. Encantou pelos quatro gols e pelos que não marcou: um chute do meio-campo que saiu ao lado do goleiro tcheco Ivo Viktor; a cabeçada forte defendida pelo inglês Gordon Banks, considerada a maior defesa de todas as Copas; e o drible de corpo e o chute de bate pronto que quase surpreenderam o goleiro uruguaio Mazurkiewicz.
Despedidas
Os anos seguintes foram marcados pelas despedidas, primeiro da Seleção (em julho de 1971), depois do Santos (em outubro de 1974). Os três anos seguintes foram no New York Cosmos, ao lado de ídolos como Carlos Alberto Torres, Franz Beckenbauer e Johan Neeskens, em uma tentativa de popularização do futebol no país.
Embaixador do futebol
Desde a aposentadoria, Pelé era o embaixador mundial de futebol. Recebeu as mais variadas homenagens, da ONU ao Palácio de Buckingham. Foi escolhido atleta do século nas mais diversas federações e publicações – homenagens que não vão cessar mesmo depois de sua morte. O Edson se foi, mas Pelé, como todos sabem, é eterno.
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