Protesto relâmpago no Atlético: faixa critica Peter Grieve em frente à sede

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Na manhã desta quinta-feira (26/1), uma faixa de protesto contra o possível investidor da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Atlético, Peter Grieve, foi estendida em frente à sede do clube, no Bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
A faixa ficou poucos minutos presa a duas árvores da Avenida Olegário Maciel. Foi o bastante para gerar grande repercussão nas redes sociais. Vários perfis ligados ao clube publicaram foto parecida do protesto por volta das 9h.
O repórter-fotográfico do Estado de Minas Jair Amaral esteve no local pouco depois das 10h30, mas a faixa já não estava mais lá. Funcionários do clube disseram ter visto uma pessoa fixar o pedaço de pano entre as árvores, fazer a foto e retirá-lo em seguida. A ação demorou poucos minutos, relaram essas pessoas.

Quem é Peter Grieve?

Peter Grieve atuou na área bancária durante toda a vida. Ele descreve seu perfil nas redes sociais como ex-presidente do Cordia Bancorp e ex-diretor administrativo do Goldman Sachs.
Grieve pretende montar um fundo de US$ 1 bilhão (R$ 5,2 bilhões) para gerir clubes de futebol pelo mundo.
Até agora, ele colecionou insucessos na área esportiva. Grieve administrou um clube no Zimbábue entre 2009 e 2017. O Bantu Rovers participou da primeira divisão por quatro temporadas. A melhor colocação foi um nono lugar. 
Além disso, o empresário foi dono do Europa Point, de Gibraltar, entre 2017 e 2019. O clube participou da elite do futebol nacional em uma temporada e terminou o campeonato em 10º lugar.

Descartado do Botafogo

De acordo com informações do colunista Jorge Nicola, do Superesportes, Peter Grieve já havia tentado fechar com o Botafogo em 2021, mas causou péssima impressão e acabou descartado. O clube carioca optou por John Textor.
“Logo na primeira página da proposta do Peter, tinha um parágrafo que deixava bem clara a intenção de buscar dinheiro no mercado para investir no clube”, explica um dos envolvidos nas tratativas do Botafogo com a Football CO na oportunidade.
“Para todos do Botafogo, ficou claro que ele não tinha o dinheiro e tentaria captá-lo. E a ideia nunca foi vender a SAF para alguém que precisasse do dinheiro de outros para gerir o clube”, acrescenta a fonte.

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