Após o Cruzeiro anunciar o rompimento da parceria com o Mineirão, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais, Fernando Marcato, disse que o Estado tem direito a 66 datas para realizar partidas de futebol no estádio durante o ano. A revelação foi feita durante coletiva de imprensa, nesta terça-feira (24).
“Nós temos direito a 66 datas para o futebol por ano. Se é gratuito ou não, eu tenho que perguntar aos meus advogados, porque eu também não posso fazer caridade com o chapéu do contribuinte. Até porque, eu tenho contribuinte cruzeirense, atleticano, americano e flamenguista”, iniciou.
Marcato também afirmou que, após discutir novamente o contrato com a Minas Arena – empresa que administra o Gigante da Pampulha -, poderá negociar diretamente com os clubes para ampliar a demanda de jogos.
“Então, eu não posso usar o dinheiro do Estado, de imposto, para dar dinheiro para o clube, que é o que a gente é completamente contra. Agora, eu posso sim, eventualmente, usar esses eventos para garantir essas datas para que eu tenha futebol lá. E aí, eu faço essa negociação comercial diretamente com o clube e garanto que isso seja realizado. Isso eu posso fazer”, concluiu.
O secretário convocou a imprensa menos de 24 horas depois de o Cruzeiro anunciar o rompimento com a Minas Arena. Em live nessa segunda (23), Ronaldo Fenômeno, gestor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube celeste, disparou contra a concessionária.
“Esse ano damos como rompida nossa relação com a Minas Arena. Não jogaremos nenhum jogo no Mineirão neste ano. Eu acho que é um problema importante que o Governo de Minas Gerais precisará resolver”, disse o empresário.
“As condições (da Minas Arena, concessionária que administra o estádio) sempre foram horríveis para o Cruzeiro. A Minas Arena tem um contrato muito confortável com o governo, em que eles têm todas as armas nas mãos para fazer boas negociações para eles e nunca boa para gente”, complementou.
Matéria em atualização. Volte para mais informações…
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