Polícia investiga se PCC deu ‘salve’ para torcidas organizadas de São Paulo

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Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, a desembargadora do TJ-SP, Ivana David, disse que a conexão não a surpreenderia

SSP-SP/Divulgação

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Polícia Civil de São Paulo investiga conexão do PCC com torcidas organizadas

A Polícia Civil investiga se o comunicado de torcidas organizadas de São Paulo para integrantes pararem com brigas e confrontos veio do Primeiro Comando da Capital (PCC). Nesta quarta-feira, 15, a Mancha Verde, do Palmeiras, e a Torcida Jovem do Santos divulgaram nas redes sociais o pedido, após os conflitos recentemente entre a torcida do Verdão e a Gaviões da Fiel, do Corinthians. De acordo com as investigações prévias, as quatro torcidas organizadas – do Corinthians, Santos, São Paulo e Palmeiras – se reuniram com o PCC para emitir o comunicado contra os conflitos tanto dentro quanto fora dos estádios, alegando que quem brigar, vai sofrer consequências. O comunicado foi divulgado antes do clássico entre Corinthians e Palmeiras, na noite desta quinta-feira, 16. Isso porque havia a possibilidade de revanche por parte da Gaviões da Fiel, após emboscada cometida por palmeirenses na semana passada, no retorno de torcedores corintianos da partida contra o São Bernardo, no ABC Paulista. Em entrevista ao Jornal Jovem Pan nesta quinta-feira, a desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Ivana David, disse que a conexão do PCC com as torcidas organizadas não a surpreenderia. “Não é de hoje que a gente trabalha, existe o estatuto do torcedor, sempre tentando combater a violência nos estádios. Esse é um problema do Brasil e mundial. Mas no Brasil, principalmente aqui em São Paulo, com as grandes torcidas, existe toda uma estrutura e sempre teve essa notícia de eventuais facções criminosas participando de alguma forma, até mesmo por lavagem de dinheiro. Tenho certeza que a Polícia Civil vai se aprofundar na investigação para identificar se a facção criminosa tem ligação com isso. Até o momento, o que sabemos, é que essa facção tem 40 mil integrantes. Uma força muito grande dentro do sistema prisional e fora. Então, infelizmente, não seria nenhuma surpresa saber que tudo isso está acontecendo com a força do crime”, comentou.

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