Presidente do PSG é investigado por suspeita de sequestro e tortura

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O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, está sendo investigado na França por acusações de envolvimento em crimes de sequestro e tortura, no Catar, contra o lobista franco-argelino Tayeb Benabderrahmane. Nessa segunda-feira (27), três juízes de investigação do tribunal de Paris foram nomeados para investigar o caso. 
Conforme informado por veiculos de comunicação franceses, Tayeb Benabderrahmane, de 42 anos, apresentou uma denúncia com ação civil – para a qual a lei francesa permite que uma investigação judicial seja realizada em relação aos supostos crimes – por tortura, sequestro e prisão forçada. 
A investigação judicial foi aberta no final de janeiro, e três juízes foram designados para o caso nessa segunda-feira. 
Os advogados de Benabderrahmane, Maïtres Romain Ruiz e Gabriel Vejnar, disseram estar “muito satisfeitos” com o andamento do processo depois de passarem meses tentando levar o caso ao conhecimento da justiça francesa, que foi duramente criticada por sua lentidão e falta de ação.
“Estamos muito felizes que o arquivo desta história seja finalmente objeto de uma investigação pela justiça francesa”, declararam à AFP os advogados. 

A denúncia

Segundo o jornal AS, o lobista Tayeb Benabderrahmane afirma ter sido torturado no Catar por estar em posse de documentos contendo informações comprometedoras sobre Al-Khelaifi. 
Benabderrahmane teria sido preso em janeiro de 2020, no Catar, onde havia se instalado há três meses. Ele afirma ter passado seis meses encarcerado e sendo torturado. Tayeb relatou à polícia que recebeu autorização para sair em novembro do mesmo ano, após ter assinado um protocolo de sigilo no qual se comprometia a não divulgar documentos “sensíveis” sobre o presidente do PSG. 
Acredita-se que as informações em posse de Benabderrahmane possam estar armazenadas em um celular pertencente a Al-Khelaifi. 
Para o periódico francês L’Equipe, os documentos de Benabderrahmane podem estar relacionados a irregularidades em relação à atribuição da Copa do Mundo de 2022 ao Catar ou mesmo à concessão de direitos televisivos para o Oriente Médio para as copas de 2026 e 2030 para a BeIN Media. 

Investigações posteriores

Essa não é a primeira investigação do presidente do PSG. Nasser Al-Khelaifi já foi investigado e absolvido por envolvimento com o ex-secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke. Eles eram suspeitos de terem negociado direitos de transmissão por fora dos trâmites necessários. 

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